30/07/2006

Besteirol de domingo - parte II

De novo, "Mr. Blue Sky".
De novo, uma bobagem divertida.
A Internet tem de tudo.


Besteirol de domingo

A música é a deliciosa "Mr. Blue Sky", da Eletric Light Orchestra.
Os "atores" eu não sei quem são.
Mas se você nao soltar pelo menos um sorrisinho vendo esse "clipe", desculpe, mas você anda meio mal-humorado demais.

29/07/2006

Farinhada de domingo

A candidata chatinha

Não duvido das intenções de Heloísa Helena, a nossa candidata arretada à Presidência da República. Ao que me parece, pelo pouco que sei de sua/dela história, é uma pessoa digna, honesta, batalhadora, íntegra. Provas em contrário, por e-mail, se existirem e não forem levianas, por favor.
Heloísa representa para o povo brasileiro algumas coisas das quais ele sente falta. É guerreira, é brigona, é radical em seus princípios, parece sincera, é determinada e valente. No imaginário coletivo, várias dessas características, entre outras, fazem o perfil do líder ideal para grande parcela da população, por mais que, na prática, essas mesmas características, na hora H, assustem os eleitores. Heloísa chega, hoje, a cerca de 10% da preferência do eleitorado, segundo as pesquisas. Nada mal para uma mulher no país do chauvinismo na política. E ela, chega lá?
Dizem os bambambans que de urna e bunda de bebê pode se esperar de tudo. Mas Heloísa não deve chegar. Por um motivo básico: ela é uma chata de galochas. Chata. Chatíssima. Heloísa tem a voz estridente, grita, gesticula demais e tem o discurso que lembra a antiga “ala xaata” do PT. Com uma retórica cheia de idéias utópicas e inviáveis no mundo de hoje, por mais que tenham, em seu bojo, uma certa lógica impúbere e a nobre intenção de melhorar de verdade a vida dos brasileiros. Heloísa adota a mesma linha abandonada pelo próprio PT para chegar à Presidência. A corrente de pensamento que, de certa maneira, tem a Albânia socialista como ícone de nação vitoriosa. E que morreu. Virou fóssil.
Ninguém mais acredita que seja possível simplesmente dar um calote na Dívida Externa, baixar por decreto os juros ou qualquer outra proposta radicalmente contra o que está posto pela “ordem mundial” e resolver, assim, tudo que existe de errado no país. Isso faz, da candidata do “coração valente”, mais chata do que ela já é. Porque nos obriga a usar a razão e perceber que ou ela não sabe do que está falando ou é puro discurso oportunista de campanha. Heloísa Helena deve continuar aonde está: como senadora, em um espaço onde pode cobrar, gritar, xingar, questionar, propor. Ela é daquelas pessoas que cumprem uma importante função para a sociedade: o de ser chato com a “classe dominante”, como ela mesma diz. Quem cumpre essa função com tanta galhardia não pode se bandear para o outro lado, sob pena de não ser mais nem uma coisa nem outra, e virar um fantoche de si mesmo. Essa função, a de chata de galochas, permite delírios econômicos, propostas estapafúrdias, algum destempero verbal e indignação à flor da pele. A outra, a de ser Presidente, não permite nada disso. Ser Presidente da República deve ser algo meio sacal. É preciso ter sangue de barata. E Heloísa Helena não parece ter.
De qualquer maneira, é bom ver Heloísa Helena com um espaço privilegiado para esbravejar contra meio mundo com sua voz de taquara e seu sangue arretado de nordestino. No meio do marasmo e da mesmice que o mundo globalizado despeja em tudo que anda acontecendo nesse mundo, da música à política, do futebol aos discursos de campanha, uma chata como Heloísa Helena pode ser mais do que o fiel da balança: ela pode ser o Zidane das eleições, e distribuir cabeçadas redentoras nos chuchus que se apresentam por aí.
Mas, ganhar, ela não ganha. Ela é chata demais para isso. Ainda bem.

27/07/2006

You Tube, a Guerra, a Internet e sei lá mais o que...

Veja essa matéria do No Mínimo, escrita por Ricardo Calil.
E veja esse vídeo que circula no You Tube, com mais de 300 mil acessos em uma semana, feito por um cidadão libanês comum.
Como eu disse há 5 anos, vai chegar o dia em que cada um vai poder fazer sua própria emissora de tv. Basta querer.


Clipe do Dia - The Who

Jovens,
esse é o The Who.
Roger Daltrey nos vocais.
Pete Thownshend na guitarra.
John Entwistle no baixo.
E o legendário (todos são, no fim das contas) Keith Moon, na bateria.
Essa música é "Substitute", em gravação feita em 1966.
Enjoy.



Visite esse link aqui, esse aqui, ou quem sabe esse aqui, ou ainda esse aqui, e conheça os caras. O último link é do site oficial de Pete Townshend, em inglês.
Não se conhece o rock sem se conhecer The Who.

Aonde estão as de futebol

Esqueci.
O link para o blog de futebol, o Na Banheira, é esse aqui.
Dê umas voltas por lá.

Pra não dizer que não falei - II

As chuteiras de volta, por favor. (publicada em 20.05.2005)

Como todo mundo, tive algumas decepções nessa vida. Foi muito triste quando descobri que Papai Noel não passava de personagem de propaganda.
Foi triste descobrir que Garibaldo era só um boneco com alguém dentro, que não dava para ir de ônibus ao Sítio do Pica-Pau Amarelo e que meu talento de meia-esquerda só seria o suficiente para jornadas “memoráveis” na gloriosa Portuguesa, time de várzea dirigido pelo saudoso Rossi, em BH, onde tive um dos mais pífios retrospectos da história do futebol: uns 30 jogos, uma vitória de um a zero, dois empates e, de resto, só derrotas. Uma, inclusive, de 12 a 1. Com gol meu, vá lá, que cheguei a ser artilheiro do time. Grande vantagem. Dá para imaginar o resto do elenco. Mas uma decepção que ainda hoje me marca foi quando descobri que os Harlem Globetrotters, aquele time americano de basquete que vi, uma vez, fazendo malabarismos incríveis com a bola, jogavam contra um time que era contratado por eles. Quer dizer: eles são geniais, mas aquilo não era um jogo pra valer. Era um teatro. Um espetáculo que, na prática, não valia nada. Custei a entender: para mim aqueles jogadores incríveis estavam disputando algo e quebrando toda a lógica do esporte, ao inventar jogadas e humilhar os adversários com todo tipo de drible. Nunca me refiz. Lembrei disso porque li, em algum lugar, Robinho, Kaká e Ronaldinho Gaúcho sendo chamados de “Globetrotters”. Certo, não se pode duvidar da capacidade desses brilhantes jogadores. Mas não esqueçam de avisar aos outros times para darem uma ajuda. Não gosto de futebol feio. Gosto de dribles, de talento esparramado pela grama. Mas é preciso cuidado. Não se deve confundir bela exibição com exibicionismo. Falta um ano para a Copa. Dá tempo desse time, que pode ser brilhante, entender isso. Ainda. É só tirar as sapatilhas e voltar a calçar chuteiras.

Ronaldinho Gaúcho x Rivaldo

Rivaldo poderia ter sido um dos grandes craques da história da Seleção Brasileira. Quase foi. Mas era acometido de uma timidez inexplicável quando vestia a amarelinha. Ninguém entendia. Mesmo assim foi campeão em 2002, apesar de nunca ser, na Seleção, o que era no Barcelona. Ronaldinho Gaúcho, até hoje, fez um gol acidental contra Inglaterra em, 2002, e anda parecendo ter a mesma síndrome de Rivaldo. Será?

Pra não dizer que não falei - I

Para quem não sabe ou não lembra, escrevi uma coluna semanal sobre futebol em 2004/2005, que virou diária na Copa 2006, assim como fora na de 2002.
Vou colocar aqui duas colunas, com suas datas.
De vez em quando a gente acerta, né?
Nada demais. Só curiosidade.

A Ronaldo o que é de Ronaldo
(publicada em 16.05.2005)

Há que se ter muito cuidado com arroubos nacionalistas e entusiasmos patrióticos, comuns em nós, brasileiros, em qualquer situação e, especificamente, quando o assunto é futebol. O fato de Ronaldinho Gaúcho ter sido eleito o melhor jogador do mundo e se sagrado campeão espanhol pelo Barcelona não o torna senhor de todos os campos, nem o mestre supremo dos desígnios da bola. É verdade que Ronaldinho Gaúcho está uma centena de dribles à frente de 99% dos chutadores de bola que existem mundo afora. É verdade que, de seus pés, nascem pequenas obras de arte a cada jogo, e que suas pernas escrevem com tinta indelével seu nome no livro dos excepcionais do futebol. Mas há de se convir: Ronaldinho Gaúcho precisa um pouco mais para adentrar, coberto de ouro, o panteão dos semideuses, e se sentar à direita do trono do Senhor, Édson Pelé. Em meio à euforia dos que já sonham peregrinar à Espanha para beijar os pés de Ronaldinho, é bom rever a entrevista dada para o Fantástico e olhar um pouco mais atentamente para os olhos do nosso menino dentuço. Há, dentro deles, uma leve sombra, uma pequena nuvem, que parece denunciar um certo deslumbramento, um certo ar que, nos campos de várzea, se chama máscara. A mim incomodou, por exemplo, o símbolo atual da alegria e malícia do futebol brasileiro usando camisetas e agasalhos onde se lia: Jordan, 23. Uma tentativa de se vender como Michael Jordan do futebol ou descuido de menino distraído? Não, nenhum nacionalismo barato, por favor. Apenas, tentando ler o subliminar nas entrelinhas do midiático. Até porque pode, e deve ser, apenas, implicância, mesmo. Ronaldinho pareceu alegre, óbvio, com a alegria dos vencedores, em nítido contraste com o outro Ronaldo, no mesmo programa, com ar de coqueiro depois de vendaval. E esse contraste serve como recado, aos dois Ronaldos e a nós: o mundo da bola gira na mesma velocidade da vida. E, enquanto há um dia ensolarado em um de seus lados, no outro há uma noite que pode ser fria e sem lua. Parabéns ao menino gaúcho que sonhou em ser rei. Que aproveite seu momento, mas não esqueça: 2006 está aí. E a glória é efêmera como um bolo de chantilly.

Flamengo Campeão da Copa do Brasil

Depois de tantos anos, um título importante para o Flamengo.
Um dos mais vitoriosos clubes de futebol do Brasil, tem, agora, a oportunidade de elevar a auto-estima de sua fanática torcida e acabar com a vergonhosa e quase permanente condição de lutar contra o rebaixamento, ano após ano, no Campeonato Brasileiro.
O Vasco?
Se não despachar Eurico Miranda e deixá-lo, sob permanente vigília policial a, no mínimo, 200 quilômetros de São Januário, vai continuar medíocre, como vem sendo.
Aos despeitados, respeito pelo título rubro-negro: mesmo um tanto esvaziada, a Copa do Brasil ainda tem lá sua relevância e, agora, o Flamengo vai voltar à Libertadores.
Aos animadinhos, depois do porre é bom lembrar: o time é fraco. Pode evoluir com o título, mas ainda está longe de ser um grande time de verdade. Como mostra o fato de ser o 15º colocado no Brasileirão.
Tóquio ainda está meio longe para esse Flamengo aí. Vai ter de melhorar muito.

26/07/2006

Cidade de Deus: segundo ingleses, não se pode morrer sem assistir

Deu no No Mínimo, em nota assinada por Ricardo Calil:

Antes de morrer, veja “Cidade de Deus”

Cidade de Deus” continua com moral alta no exterior. Em uma pesquisa com especialistas em cinema feita pelo canal britânico Film4 para definir “50 filmes que você deveria ver antes de morrer”, a produção brasileira ficou em um nobre terceiro lugar - atrás apenas de “Apocalypse now” e “Se meu apartamento falasse”.

O filme de Fernando Meirelles ficou à frente de “Chinatown”, “Sexy beast”, “2001 - Uma odisséia no espaço”, “Intriga internacional”, “Acossado”, “Donnie Darko” e “Manhattan” (para conhecer a relação completa, clique aqui).

Apesar de ter alguns itens esquisitos, a lista comprova mais uma vez que “Cidade de Deus” virou um marco cultural brasileiro. Para o bem e para o mal, esse é o filme que os estrangeiros lembram quando pensam no Brasil.

Academia Midiática

"Assim em cortes geometricamente perfeitos foi fazendo pequenos cubos de sabores. Deixando gelar e comendo pedaço a pedaço esgotando todo o mel. Aproveitando para espantar as preguiças que escalavam suas costas e teimavam em não deixá-la acordar."

Trecho de crônica da professora Jaqueline Dourado, em seu Academia Midiática.

Clipe do Dia - Nelly Furtado

Nelly Furtado no Caldeirão do Huck, cantando "I'm Like a Bird".
Uma gracinha.

Post antigo do dia (tudo é "do dia" neste treco?)

...

Ele estava chegando. Ela meteu a mão na bolsa, remexeu, remexeu, e aí percebeu que tinha esquecido os sorrisos em casa. Ele abriu a porta. Ela chamou o garçom e perguntou se havia sorrisos no cardápio: não. Ele chegou e sorriu. Ela não. Ele sorriu outra vez. Ela disfarçou. Ele percebeu. Ela se desculpou. Ele entendeu. Ela chorou. Ele tocou a mão dela. Ela corou. Ele beijou cada um dos dedos dela. Ela umedeceu. Ele chamou o garçom e pediu a conta. Ela foi ao banheiro retocar a maquiagem. Ele pagou. Ela pediu à moça loira que sorria um sorriso emprestado. Ele esperou. Ela agradeceu à moça loira que sorria pelo empréstimo do sorriso. Ele se surpreendeu. Ela sorriu. Ele chorou. Ela nunca mais precisou comprar sorrisos. Ele os dava a ela, embalados em grandes caixas douradas com laços de fita.
(2004)

Dunga é o novo técnico da Seleção Brasileira de futebol

Uai, o 1º de Abril deste ano caiu foi em julho?

Roubo de blog alheio do dia



Descarada e assumidamente copiado do deliciosíssimo Blig do Gomes, aí vai umas das cenas de perseguição de carros mais gostosas do cinema.
O carrinho "dirigido" por Jean Paul Belmondo no filme Le Casse, de 1972, é um Fiat 124, a cara do Lada Laika, aqueles caixotinhos soviéticos que muitos acham medonhos e eu, particularmente, acho uma graça! Aliás, quero um!
A sequência tem mais de 9 minutos, mas não dá pra deixar de ver.
Repare que tem alguns erros de continuidade, coisas do cinema da época. E o visual é lindo.
Eu adorei.
Só que vou procurar o filme pra ver como acaba.

24/07/2006

Clipe do dia - The Beatles

Twist and Shout.

Nélson Rodrigues

O imbecil e o gênio.

"O imbecil é um ser humano e constitui maioria absoluta. Há milhões de imbecis pelo mundo, os outros é que são uma minoria ridícula.

Antes, o gênio ainda influía, o imbecil seguia suas idéias. Mas hoje, se o gênio não se fingir de imbecil, não arranja emprego."

Isso é poesia

Ninguém me habita
Thiago de Mello

Ninguém me habita. A não ser
o milagre da matéria
que me faz capaz de amor,
e o mistério da memória
que urde o tempo em meus neurônios,
para que eu, vivendo agora,
possa me rever no outrora.
Ninguém me habita. Sozinho
resvalo pelos declives
onde me esperam, me chamam
(meu ser me diz se as atendo)
feiúras que me fascinam,
belezas que me endoidecem.

(Thiago de Mello é o nome literário de Amadeu Thiago de Mello, nascido a 30 de março de 1926, em Barreirinha, pequena cidada à margem direita do Paraná do Ramos, braço do Rio Amazonas, no meio da Amazônia)

Isso é propaganda

Nike + golfe + Tiger Woods + câmera militar que capta 4000 frames por segundo + boa produção = mais uma linda campanha da Nike.
Bem focada e, para quem gosta de golfe (eu gosto), um grande prazer ao ver os filmes.
Esse é um dos 4 produzidos.



Os outros 3 estão aqui.

Farinhada de domingo

O Rock Errou

Essa semana cheguei a uma conclusão. O que não quer dizer nada, já que minhas conclusões costumam ter a profundidade de um umbigo mal cicatrizado. De qualquer maneira, cheguei.
Palco de show não é lugar de emitir opiniões. Artistas devem ter opiniões e posições, sim, como todo mundo com um mínimo de senso crítico. Mas palco não é lugar de emiti-las, a não ser por intermédio de sua arte. Quando um artista tenta expressar suas opiniões por outro meio que não seja o seu ofício, acaba ficando ou chato, ou inconveniente, ou com cara de mané.
Dinho Ouro Preto manifestou publicamente sua opinião sobre os políticos. Mandou que todos fossem à &%@$#@ e pregou o voto nulo. Dinho Ouro Preto é bacana. Meio xexelento, mas legal. Adoro seu som, gosto do Capital Inicial, gosto de estar nos seus shows, desde os anos 80. Mas suas opiniões, ou melhor, a maneira como ele as coloca no meio dos shows são, no mínimo, constrangedoras. Ano passado o moço disse para os filhos mandarem os pais para o mesmo lugar onde mandou os políticos esse ano. Dinho perdeu uma boa oportunidade de ficar calado em ambas as ocasiões. Não que os políticos não mereçam ou, até mesmo, um ou outro pai e mãe. Não que ele não tenha o direito de anular o seu/dele voto. Problema dele. É a opinião dele, e deve ser respeitada. Mas isso foi, no mínimo, pouco inteligente. Deselegante. Chato, mesmo.
Falcão, do Rappa, foi outro. Duas pisadas de bola: assim como Dinho, mandou os políticos irem à tonga da milonga do cabuletê. Bem, mandou para outro lugar, mas digamos que foi isso. Não que a grande maioria não mereça, nem que a gente não compartilhe dessa opinião. Mas porque não aproveitar a oportunidade e protestar só com sua música, sua atitude, a atitude de sua banda que apoia comunidades, que prega um monte de coisa bacana? Precisa ser grosseiro desse jeito, Rappaz? Outra coisa: até levei um susto com o recado que ele mandou aos críticos e, em particular, à revista Veja. Que é isso! Caramba, vai lá, solta uma ironia e pronto: vai tocar e cantar, ora bolas. Essa é sua arma, esse é seu instrumento. Para mim, já foi o tempo em que protestar era dizer uma saraivada de impropérios em público. Isso é falta de educação, e pura bobagem. Não apaga a imagem que tenho dele. Mas que me incomodou, incomodou. Sei lá se, agora, ele vai me mandar pro mesmo lugar. Azar o dele. Continuo sendo fã. O que não me impede de emitir a minha opinião sem xingá-lo, e pedir pra não fazer mais isso. Até porque como alguém pode pedir mais educação sendo tão mal-educado?
Exceções existem. E me cativam. Bruno Gouveia, do Biquíni Cavadão, é exemplar. Dá recado, eletriza o público, esbanja energia e se posiciona. Até fala palavrão, isso não me ofende em nada. Porque, assim como o silêncio na música, o palavrão precisa cumprir uma função. E ele consegue isso. Palavrão mal colocado é uma merda. Palavrão bem colocado é foda. Viu? Se ofendeu? Acho que não. É assim que ele faz.
Raul Cortez. Um que sempre se posicionou na vida. Nunca o vi berrando palavrões em lugar algum. Nem chamando críticos de filho da piiiiiiiiiiiiii.
Elegante, educado, sóbrio, crítico, politicamente atuante. Sem precisar berrar impropérios nos nossos ouvidos. Fino. E vai deixar saudades. Mas é isso aí.
Bom domingo.

22/07/2006

Clipe do Dia - Franz Ferdinand

Franz Ferdinand.
The Fallen.
Eles vêm ao Brasil.
E eu quero ir.
16 de Setembro, em São Paulo, no Motomix Art Music, super festival de arte e música promovido pela Motorola.

21/07/2006

Frase do Dia

"Se a maconha levasse a matar os pais, esse país seria um país de órfãos".

Alberto Toron, assessor da Promotoria no julgamento de Suzana Richtofen e dos Irmãos Cravinhos

Clipe do Dia - Nirvana

Nirvana.
Rape Me.
Ao vivo.

Mestre-Cuca

Feijão Tropeiro


I N G R E D I E N T E S

* Ovos mexidos, como para omelete
* Toucinho para os torresmos
* Dentes de alho picados
* Feijão roxinho cozido
* Farinha de milho, flocada
* Cheiro verde picado
* Linguiça fina
* Cebola ralada

P R E P A R A Ç Ã O

Cozinhe o feijão, cuidando para manter os grãos inteiros e reserve.
Frite os ovos mexidos como para omelete, corte em tiras e reserve.
Frite os torresmos até ficarem crocantes, reserve. Na mesma panela dos torresmos, frite as linguiças cortadas em pedaços de aproximadamente 2,5 cms. Reserve.
Faça um refogado com o alho e a cebola picados, refogue nele o feijão. Acerte o sal e a pimenta.
Acrescente a farinha de milho aos poucos mexendo sempre, obtendo uma espécie de farofa. Coloque os torresmos, os ovos mexidos em tiras, a linguiça e o cheiro verde picado.
Se necessário, adicione um pouco da água do cozimento do feijão para tornar a mistura mais úmida.

Deu fome?
Conheça o Senhor Prendado.

O julgamento de Suzane Richthofen

Se você quer acompanhar o julgamento de Suzane Richthofen e dos irmãos Cravinhos praticamente em tempo real, é só clicar AQUI.
Não deixa de ser interessante, especialmente para os estudantes de Direito, já que muitas dúvidas dos leitores sobre as Leis e sobre o Tribunal do Juri são tiradas na hora, por Luciana Bonadio.
Além, é claro, de você poder saber de tudo antes de todo mundo, e ter assunto pro cafezinho no trabalho.

20/07/2006

Ninguém merece

Colado do Uol:

Galvão Bueno renovou contrato com a Globo até 2014. Para o bem ou para o mal, ele tem presença garantida nas duas próximas Copas do Mundo.

Comentarista e narrador esportivo, Galvão não economiza modéstia para justificar sua permanência na emissora. "Sou a voz do esporte da Globo", gaba-se ele que este ano narrou os jogos da Copa pela oitava vez.


Ainda bem que existe a ESPN.

Meio Norte e Ipop divulgam pesquisa

Foi publicada hoje pelo jornal Meio Norte pesquisa de intenção de votos realizada pelo IPOP para Governador, no Piauí.
Os números são os seguintes:

W. Dias (PT): 39,56%
Mão Santa (PMDB): 32,31%
Firmino (PSDB): 17,69%

Os demais candidatos não atingiram 1%.

O IPOP ouviu 814 eleitores em 42 municípios entre os dias 14 e 17 de julho. Os eleitores que não opinaram representaram 4,55%, os que afirmaram votar nulo foram 3,69% . A margem de erro da pesquisa é de 3,36% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE) com o numero 011448-2/2.

Simulação do Segundo Turno

Wellington Dias x Mão Santa
W. Dias: 47,05%
Mão Santa: 43,49%

Wellington Dias x Firmino Filho
W. Dias: 55,9%
Firmino: 33,17%

Com relação aos índices de rejeição, os três primeiros candidatos estão tecnicamente empatados. Mão Santa (20,27%), Wellington Dias (19,04%) e Firmino Filho (18,18%).

Mais no site do Meio Norte.

Clipe do dia - Alanis Morissette

Eu acho ela uma graça. De cabelos curtos, ainda mais.
A música é Everything.

É propaganda

Da série "velharias legais", o comercial de lançamento da Brasília.
Ano: 1973.
Detalhe: eu morria de vontade de ter uma quando crescesse, lá pelos idos de 80, 82.

19/07/2006

Pesquisa Datafolha confirma subida de Heloísa

Os números são:

Lula: 44% (na anterior, 46%)
Alckmin: 28% (na anterior, 29%)
Heloísa Helena: 10% (na anterior, 6%)

Na Região Sul, HH subiu de 6 para 13% de intenções de voto.
Em junho, no Sul, Alckmin tinha 37% e Lula 30%. Agora ambos têm 31%.
No Nordeste, Lula ganha fácil: apesar de ter caído um ponto em relação à pesquisa anterior, ainda tem 63% das intenções de voto.
Alckmin caiu de 17 para 13% e HH subiu de 5 para 7%.

Resumo da ópera: o Datafolha confirma, momentaneamente, a grande possibilidade de segundo turno na eleição presidencial, já que HH vem tomando votos de Lula e diminuindo a distância entre ele e Alckmin.

Clipe do Dia - The White Stripes

Jack e Meg White são os White Stripes.
Dizem ser irmãos, mas há quem jure que são casados.
Jack faz vocais e guitarra. Meg toca bateria.
E fazem sons como esse. Do punk à balada.
Escute alto.

A propaganda já foi assim

Lá pelos anos 60, esse era o comercial do Galaxie.
O principal atributo a ser valorizado era o "silêncio" do carro.
Lógico, além do conforto, etc, etc.
Claro, ninguém falava do quanto esse carro bebia.
Mas isso não era importante.

É poesia

Incenso Fosse Música

isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além


De Leminski.
Pra quem não conhece, Paulo Leminski.

Heloísa Helena pode mudar o quadro eleitoral

A queda de Lula nas pesquisas e o crescimento de HH podem significar que a eleição para presidente só será decidida no segundo turno.
Matéria da Carta Capital.

O FATOR HH MUDA O CENÁRIO ELEITORAL
Com o crescimento de Heloísa Helena e a queda de Lula, desenha-se pela primeira vez a chance de a eleição só ser decidida no segundo turno.

Por Maurício Dias


O desempenho da senadora Heloísa Helena pode ser o fator determinante para a realização de um segundo turno eleitoral em outubro. Esse fator HH traduz-se em uma candidatura que cresce em marcha lenta. A ex-petista, candidata pelo recém-criado PSOL, tinha 6 pontos no fim de maio, caiu para 5% no fim de junho e, agora, chega a 7%. Um crescimento que, em princípio, guarda uma relação direta com os porcentuais perdidos por Lula. Mais precisamente, com uma parte dos eleitores definidos como “de esquerda”, que migraram do PT em razão da crise do caixa 2 ou em busca de opções políticas menos conservadoras.

Leia matéria completa aqui.

18/07/2006

Piauí Pop 2006

Vem aí fotos do Piauí Pop.
Por enquanto, só uma do O Rappa, feita em 2004.

Clipe do Dia - Los Hermanos

Los Hermanos - O Vencedor

14/07/2006

Eles também têm senso de humor

Olha, achei esse vídeo por acaso.
Veja alguns franceses resolvendo alguns problemas cotidianos pelo método Zidane.
É rapidinho, dura só 1 minuto.

Oscar Niemayer

Pinçada da entrevista à Caros Amigos, uma frase do arquiteto, que completa 100 anos em 2007:

"O importante é a vida, o sujeito viver bem, de mão dada".

O primeiro debate na Tv

Ontem a Tv Meio Norte levou ao ar o primeiro debate entre os candidatos a Governador do Piauí.
Um pouco morno, talvez por serem 8 candidatos com pouco tempo, na prática, para debaterem de verdade e engatarem um discurso mais consistente. De propostas, quase nada foi apresentado.
Firmino e Wellington foram os mais "atacados".
A candidata Lourdes Melo, do PCO, chamou Firmino de "ditador" e W. Dias de "mentiroso". E ainda insinuou que o debate estava "armado".
Major Avelar, um tanto escatológico, "alertou" para que não se confunda o botão da urna com o da descarga.
Wellington, tranquilo.
Firmino, elegante e seguro.
Mão Santa, Mão Santa.
Maia Veloso, muito bem: sóbria, competente.
Boa iniciativa. Mas é candidato demais para um debate produtivo.

"A verdade é um espelho que caiu das mãos de Deus e se quebrou. Cada um recolhe um pedaço e diz que toda a verdade está naquele caco." - Provérbio Iraniano

Vox Populi: Lula cai, Alckmin estaciona e Heloísa sobe

Os números são os seguintes, na mais recente pesquisa Vox Populi/Rede Bandeirantes para a eleição presidencial:

Lula: 42% (em junho, 45%)
Geraldo Alckmin: 32% (em junho, os mesmos 32%)
Heloísa Helena: 7% (em junho, 5%)
Cristovam Buarque: 1% (os mesmos 1% de junho)
Brancos e Nulos: 7%
Não sabe/Não opinaram: 11%

A margem de erro é 2,2%.

Em maio, Lula aparecia com 49%.
Se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno.
Alckmin comemora, Lula diz estar "pronto para ganhar nos pênaltis" e Heloísa Helena, que parece estar crescendo justamente no eleitorado de Lula, reafirma que veio para "incomodar os homenzinhos".

Clipe do Dia - Arctic Monkeys

Para quem não conhece, essa banda se chama Arctic Monkeys, e é uma banda inglesa formada em 2003 por Alex Turner (vocais/guitarra), Jamie Cook (guitarrra), Andy Nicholson (baixo) e Matt Helders (bateria).
O som tem uma levada meio punk, cheio de referências new wave. Tem algo de Libertines e de Strokes, e uma energia deliciosa. De alguma maneira, lembra os bons tempos do Oasis. Tem, como fãs declarados, nada menos que David Bowie, Mick Jagger e Noel Gallagher.
Para ter uma idéia do sucesso dos carinhas, todos na faixa dos 20 anos, na semana do lançamento de seu primeiro Cd, "Whatever People Say I Am, Thats What Im Not", os Arctic Monkeys venderam exatas 363.735 cópias só na Inglaterra.
Há quem diga que vieram para salvar o rock, e os mais entusiasmados dizem que são os novos Beatles.
Menos, gente, menos.
Ouça. Vale a pena.

13/07/2006

Fernando Vanucci se explica

Para quem não viu: no dia da eliminação do Brasil pela França, na Copa da Alemanha, Fernando Vanucci apareceu abrindo o programa Bola na Rede, da Rede TV, completamente grogue. Houve quem pensasse que ele estava bêbado.
Se você não viu, veja, e depois leia as explicações de Vanucci.



O apresentador afirmou que, após uma briga por telefone com um de seus filhos,tomou dois comprimidos de Lorax, que causaram essa reação, e que não consumiu nada com álcool no dia do programa.
O vídeo é um dos mais vistos na Internet brasileira nos últimos dias.

"Sem dúvida, a maior invenção da humanidade foi a cerveja. Tudo bem, a roda também foi importante, mas garanto que ela não desce tão bem acompanhada de uma pizza". (Dave Berry)

E se você fosse Zidane por um dia?

Em quem daria uma cabeçada, e porquê?

Clark and Lois

Deu no Estadão:
o hotel Hilton de Buenos Aires (precisa dizer que Buenos Aires é a capital da Argentina?) inaugurou um apartamento temático, com o tema... Superman!
Tudo lá dentro tem a ver com o tema: lençóis, decoração, filmes, cardápio especial e até fantasia do super-herói.
O quarto foi inaugurado ontem, e vai ficar "na ativa" até setembro. O filme estréia amanhã (14 de julho).
Caso você esteja indo a Buenos Aires e queira pagar esse mico, o apartamento é o 538.

Frase do Dia

Ferréz, escritor paulistano, sobre a violência urbana e a sociedade, nas Páginas Negras da Trip deste mês:

"A gente vai acordar um dia e dizer: “Fudeu!”. E, quando a guerra ficar mais forte, o cara pode ser meu melhor amigo, se ele for da elite e estiver do outro lado, alguém vai sangrar. Ou eu, ou ele. Em geral, tenho muito medo dessa tolerância do Brasil. Isso pode explodir, meu amigo, não tem quem segure".

Vale a visita ao site.

Clipe do dia - Nando Reis e Cássia Eller

Pra matar a saudade, no Dia do Rock: Nando Reis e Cássia Eller - Relicário

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