29/03/2007

Catzo

Preciso voltar a escrever coisas nesse blog.
Aliás, preciso voltar a escrever.
Não deixe de ler

Ricardo Dias escreve o Webdomadário.
Ele andava meio sumido, mas voltou com a corda toda..
Corra lá.
Você vai virar freguês.

27/03/2007

Vamos todos ao Cinema

A Rainha, em cartaz no Cine Pathé.

22/03/2007

Do Amor

- Amor, vem ver o sol.
- Sol? Mas é de noite!
- Aqui nos meus olhos, bobinha, quando você derrama em mim o seu sorriso.

20/03/2007

Lelê, lelê, lelelelê

Se o trabalho enobrece o homem, sou Albert, de Mônaco.
Não suma.
Volto já.

(enquanto isso, dá uma voltinha AQUI)

13/03/2007

Da Inveja

Eu sou um poço de inveja. Mas minha inveja não agride ninguém. Minha inveja é tranqüila, porque é uma inveja que não deseja tomar o lugar de ninguém, nem tomar o dinheiro de ninguém, nem planejar planos infalíveis do Cebolinha contra ninguém, nem puxar tapetes nem armar joguetes nem jogar confetes venenosos para cima de ninguém. Minha inveja não prejudica ninguém. Minha inveja dorme cedo, come chocolate pra relaxar e só se veste de azul, pra manter a tranqüilidade. Aliás, se a inveja tivesse cor, ou ainda um espectro de cores que mostrasse seu grau de pureza, minha inveja provavelmente estaria posicionada bem perto do lado branco da força. Eu acho, pelo menos. Porque minha inveja aparece de um jeito até gostoso, e desemboca quase sempre em um sorriso e eventualmente num palavrão que me explode lá de dentro, e noventa e nove vírgula noventa e sete por cento das vezes vem com um sentimento de paz que, acredito, a inveja que fica do lado oposto do espectro nem imagina que possa existir. Engraçado que minha inveja não está relacionada a posses, nem a poses, nem a postos, nem a cargos. Praticamente nunca. Houve, é claro, um tempo em que eu invejava gente que tinha muito mas muito mas muito dinheiro porque pensava que ter muito mas muito mas muito dinheiro me possibilitaria ter muito mas muito mas muito mais de qualquer uma das coisas boas que tenho hoje. Houve um tempo em que eu tinha inveja de quem era mais musculoso, mais alto, mais bonito, mais charmoso, menos peludo, com o queixo mais quadrado, com os pés maiores, os ombros mais largos e sorriso de creme dental Colgate. Mas era uma inveja aprendiz, uma inveja menor, uma inveja anã, uma inveja de baixo clero. Agora, invejo pessoas, somente. Na verdade, nem invejo exatamente pessoas: invejo certas coisas que só algumas pessoas fazem, porque nenhuma pessoa faz tudo tão bem o tempo todo a ponto de se tornar uma pessoa invejável. Pessoa por pessoa sou melhor que boa parte delas, e pior que a maioria. Então, invejo coisas que as pessoas fazem e atitudes que pessoas têm. Invejo atitudes corretas em momentos críticos. Invejo palavras não ditas em momentos onde o silêncio é a melhor resposta. Invejo sorrisos debaixo de céu chumbo. Invejo lágrimas com cheiro de açúcar. Invejo perdões por coisas imperdoáveis. Invejo explosões de indignação quando o momento é de indignação e não de letargia. Invejo delicadezas duras. Invejo durezas delicadas. Invejo felicidade alternada com tristeza em doses equilibradas e pertinentes. Invejo a razão na hora da razão, a emoção na hora da emoção e a emoção racional que surpreende e muda o rumo de todas as prosas. Invejo quem se gosta mas enxerga um palmo adiante do umbigo. Invejo quem faz de três palavras encarrilhadas e dois espaços em branco e uma vírgula, quem sabe acompanhada de um ponto e vírgula, um poema. Invejo quem morre por uma causa, especialmente as causas não estapafúrdias nem violentas nem fúteis nem religiosas. E se eu fosse ficar aqui falando de todas as minhas invejas eu não acabaria mais hoje e isso não seria mais um blog e sim uma enciclopédia Barsa da inveja. E, no fim de tudo, o que eu quero dizer é que eu estou dizendo tudo isso por dois motivos, em especial: um é que me perguntaram um dia se eu não sentia inveja de algo ou de alguém ou de alguma coisa, e eu disse que nunca tinha pensado nisso e invejava quem conseguia assumir suas invejas. E o outro motivo é que só não tenho inveja de uma coisa: de gente que ama de verdade, com paixão e com a necessária e invejável capacidade de se entregar ao amor e ao objeto do amor. Só não invejo quem roça a língua no céu da boca e sente o gosto de quem ama. Porque aí, meu caro, aí, minha cara, pode morrer de inveja, pode estrebuchar aí bem estrebuchadinho.
Porque, desse bem, meu bem, morro eu.

12/03/2007

Aviso

Por favor, volte amanhã após as 17h.
Vai ter um post novo, finalmente.
Talvez, 2.
Sua presença é muito importante pra nós.

09/03/2007

Momento Che

Fora Bush!
Fora Lula!
Fora Kassab!
Fora Chávez!
Fora FMI!
Fora Condoleeza!
Fora síndico!
Fora barriga!

(hoy, se hay gobierno, soy contra!)

08/03/2007

8 de março

No Dia Internacional da Mulher, essa lindíssima foto da Graça.
Mais uma descoberta no Olhares.

06/03/2007

João Hélio Fernandes

Só para o caso de você ter esquecido: amanhã, 7 de março, completam-se 30 dias da morte brutal de João Hélio Fernandes, de 6 anos de idade, arrastado por 7 quilômetros pelas ruas do Rio de Janeiro, preso pelo cinto de segurança a um carro roubado por um bando de marginais.
Depois dele, vieram mais quantos, pelo Brasil afora?
E nós? Vamos continuar sem fazer nada?
E "eles"?
Também vão continuar sem fazer nada?
Som na caixa

Desculpe o sumiço.
É que andei dando uma voltinha pelo Overmundo.
Espetacular.
Dá uma voltinha por lá, também.
Mas tô por aqui, de novo.

02/03/2007

Bora escrever um livrinho ali?

Se você (como eu) acha que não tem tempo de escrever um livro ou que não há mercado, é muito bom dar uma olhadinha no site do Ryoki Inoue.
Brasileiro, médico, está no Guinness por ter publicado (por enquanto) 1.075 livros.
Vai lá.
E vamos ver se acabam as desculpas.