29/01/2009

Porque você não clica AQUI e vai ver umas fotos minhas?

24/01/2009

Para compensar a falha técnica no Urbano, o Multishow colocou em sua página principal uma entrevista comigo.
AQUI.
Obrigado à Débora.

22/01/2009

Multishow

Well...
Acabo de receber e-mail da Lara, produtora do Multishow, dizendo que tiveram problemas técnicos com minha gravação e não conseguiram colocá-lo no programa que vai ao ar hoje.
A quem divulgou e quem estava esperando minha participação, minhas desculpas, e meu obrigado.

O maior testemunho de que “O Curioso Caso de Benjamin Button” merece suas 13 indicações ao Oscar é o silêncio de quem sai da sala depois de sua exibição. Um silêncio marcado por movimentos lentos, por uma vontade de falar presa na garganta, e por um olhar diferente sobre o que é o nascer, o envelhecer, o morrer e, principalmente, sobre o viver.
O Curioso Caso de Benjamin Button é classificado como “drama”. É um erro, digamos assim. O filme é uma fábula. Uma, com o perdão do trocadilho, fabulosa fábula sobre a condição humana. Sobre o eterno correr atrás de um tempo que não, senhores, não existe mais. “Benjamim” é uma fabula que se dá ao direito de mostrar Benjamin como portador de uma doença, mas em nenhum momento revelar qual é a doença, ou tentar explicar nada. Não é preciso explicar nada. É preciso entender.
É um filme sobre perdas. Sobre a eterna impossibilidade de se ter isso e aquilo: ou se tem isso, ou aquilo. Todos os personagens ganham uma coisa, mas perdem outra. Benjamin tem cabeça e alma de criança, mas corpo de velho. É adolescente, mas cinquentão. É quarentão, mas adolescente. É velho, mas criança. Nasce. E, nascendo, morre. Não é isso mesmo, a vida? Não é isso mesmo o que acontece todos os dias?
Benjamin é infeliz. Apenas em um momento no filme ele parece realizado, completo, feliz, vivo: quando encontra física e amorosamente a mulher que sempre quis. Não à toa é o momento propositadamente mais clichê do filme, com pintura de apartamento pelo casal, sexo no colchão na sala, música dos Beatles. Porque a felicidade está no clichê. E é fugaz. Logo o clima onírico dá lugar à sombra e à realidade, fantasiada de realismo fantástico: Benjamin rejuvenesce fisicamente, e envelhece por dentro. E aquele momento único se transforma em saudade, lembrança, impossibilidade.
O Curioso Caso de Benjamin Button é uma aula de cinema. David Fincher e Brad Pitt formam uma dupla como poucas, hoje em dia. Como Johnny Depp e Tim Burton, talvez. Eric Roth, o mesmo roteirista de Forrest Gump, repete fórmulas usadas (como mostra vídeo que rola por aí na Internet). Mas há uma diferença entre fórmulas repetidas e fórmulas gastas. Roth acerta em cheio de novo e propõe uma diferença fundamental entre Gump e Button: Gump é o idiota que dá certo, e que corre atrás de algo que nem sabe o que é. O que lembra um pouco de nós. Mas Button é cada um de nós por inteiro. Corre atrás de uma felicidade impossível. Corre atrás do encontro entre ele e ele mesmo, entre o que ele sente e o que ele é. Se ele encontra, é coisa para você assistir e pensar e chegar à sua conclusão.
O certo é que nem interessa se “O Curioso Caso de Benjamin Button”, ou David Fincher, ou Brad Pitt ou alguém vai ganhar um Oscar com essa história, uma das mais delicadas obras sobre o tempo e a existência humana. Interessa é que quem o assiste leva para casa um sentimento peculiar e uma missão: a de se aventurar mais pela vida, na maior de todas as aventuras. A aventura de conhecer a si mesmo, de aceitar as coisas como elas são e de entender que não se pode ganhar a corrida contra o tempo.
Podemos, no máximo, usá-lo melhor.
Entrevista minha no ótimo site do Medplan.
Multishow

Hoje, 21:15 (hora de Brasília), participo do programa Urbano, do Multishow (canal 42, na Sky).
Tema: Crossbooking, e eu falo do crossbooking do Coisas de Amor Largadas na Noite.
Aliás, você já tem o seu?

Apenas 20 reais, frete pago para todo o Brasil.

20/01/2009

"Neste dia nós nos unimos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objetivo, e não o conflito e a discórdia."

"Recolocaremos a ciência em seu devido lugar, e usaremos as maravilhas da tecnologia para elevar a qualidade de nosso atendimento de saúde e reduzir seu custo. Usaremos o sol, os ventos e o solo para abastecer nossos carros e fazer funcionar nossas fábricas. E transformaremos nossas escolas e universidades para atender as exigências de uma nova era."

"Começaremos de forma responsável a deixar o Iraque para seu povo, e forjaremos uma paz duramente conquistada no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e fazer recuar o espectro de um planeta em aquecimento. "

"Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus - e ateus."

"Aos povos das nações pobres: comprometemo-nos a trabalhar ao lado de vocês para que suas fazendas floresçam e águas limps possam fluir; para alimentar corpos esfomeados e mentes famintas. E àquelas nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais aceitar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nos efeitos disso. Pois o mundo mudou, e precisamos mudar junto com ele."

* Se for só isso, já está bom. Agora, com vocês, o tempo.

17/01/2009


(Segunda falo alguma coisa sobre o ESPETACULAR "O Curioso Caso de Benjamim Button". Se conseguir.)

15/01/2009


Anda me incomodando, muito, o tamanho das pessoas.

14/01/2009

Se puder, leia.

07/01/2009

Causa incômodo o silêncio de Barack Obama a respeito da criminosa ofensiva israelense sobre a população civil na Faixa de Gaza. É certo que ele não assumiu oficialmente a presidência norte-americana. Mas, convenhamos, George W. Bush não é mais Presidente de nada. Às vésperas das eleições em Israel e da posse de Obama, talvez não houvesse melhor momento para o novo presidente americano mostrar ao mundo o que pensa de verdade longe dos holofotes de campanha e, agora, como presidente de direito, sob os flashs da imprensa mundial e o olhar de seus eleitores, simpatizantes ou daqueles que, planeta afora, comemoraram sua vitória nas urnas como um triunfo da esperança sobre a estupidez belicista. Os EUA são o irmão musculoso e sarado de Israel. Estamos todos esperando para ver se esse irmão vai continuar dizendo “dê lá suas porradas e qualquer coisa me chama que eu resolvo”, ou se vai ser o irmão mais vivido que vai dar uns puxões de orelhas no pirralho nervosinho. Mas o eloquente silêncio de Obama, quebrado apenas pelo vago e protocolar “estou preocupado com os civis mortos em Gaza”, incomoda. Assim como incomoda a cobertura feita pelos órgãos de imprensa que defendem a ofensiva israelense, sob a alegação de “represália aos ataques do Hamas”. Assim como incomoda a falta de atitude da ONU. Assim como incomoda o fato de um país como Israel, que tanto já sofreu com a intolerância, a estupidez e a dor, levar seu povo a acreditar na força bruta e na bestialidade.
As imagens abaixo mostram apenas um pouco do terror que vivem os “bárbaros palestinos e muçulmanos” espremidos na Faixa de Gaza e o resultado da “justa” reação israelense aos ataques “assustadores” do Hamas. A narração, sem o filtro interesseiro do jornalismo oficial, é de Mads Gilbert, médico norueguês que está lá, no meio do inferno, atendendo as vítimas da “guerra”.
Se o Sr. Obama está preocupado com as vítimas civis, espero que veja essas imagens e diga algo além do óbvio. Somos ingênuos, às vezes. Mas não somos burros.


(video capturado daqui)

03/01/2009

02/01/2009

Ser feliz é fácil.
Difícil é a gente saber que é.