28/08/2007

e agora que o vento arranca meu chapéu?

e agora, que seu gosto atormenta a minha boca
que em mim a noite geme
e dos dias já não escorrem as mesmas vinte e quatro horas
se o vento sopra do leste arrancando meu chapéu
de convicçoes
de certezas
vendaval
batendo o mar que chacoalha no meu peito
contra as rochas
as rochas
as rochas
e tanto bate
até que encanta?

2 comentários:

Alícia Melo disse...

até!
,*

ana disse...

e agora, josé?
e agora, andré?
e agora.. chapéu de sol.