12/04/2006

Thomas: um chato.

Gerald Thomas faz parte de um grupo de pessoas que, parece, cresce mais a cada dia no mundo: aquelas que acham que são muito mais do que realmente são. Pessoas assim são chatas, extremamente chatas. Fosse ele apenas metade do que pensa ser, já seria uma grande coisa. Mas não é. Thomas é, na verdade, um chato. E, cada vez mais, prova que é extremamente mal-educado. Como a maioria dos que fazem parte desse grupo o são.
Em um evento onde artistas se reuniram para pedir apoio do Governo Federal à falimentar Varig, o incompreendidozinho de plantão, o arauto da modernidade, o arrogante mor da inteligentzia nacional ergueu o dedo médio, naquele gesto que todo mundo sabe qual é, e deu uma "dedada" para o Presidente Lula. Cá pra nós, não é que nosso presidente não mereça aqui e ali uma sacudidela. Mas, convenhamos, isso não é algo que possa representar um protesto ou o que quer que seja. Isso é idiotice, falta de educação de quem, se achando tão genial, deveria ser exemplo de, no mínimo, elegância, sobriedade e capacidade de expor suas posições em alto nível. Começa que um grupo de artistas se reunir para pedir que o Governo Federal socorra uma empresa privada que, por incompetência, má gestão ou qualquer outro motivo que não tem nada a ver diretamente com o povo brasileiro, vem caindo pelas tabelas, já é algo meio duvidoso. Para dizer o mínimo. Até onde se sabe, Governos não servem para isso. Fosse assim, eu mesmo ia fazer plantão na porta do Palácio do Planalto e pedir ao presidente que me ajudasse com uma ou duas contas que sobraram de alguns percalços empresariais que tive. Artistas não cobram cachê para defender perdão de dívida de empresários. Ao menos, eu acho.
Gerald Thomas faz parte do grupo dos que acham que se bastam. Gerald Thomas escreve peças que ninguém entende e ele acha o máximo, faz discursos preconceituosos disfarçados de libertários e, de uns tempos para cá, acha que gestos obscenos e palavras chulas são formas moderninhas de gerar notícia e chamar a atenção. Pelo menos dessa vez ele não nos premiou com a mostra de suas brancas e medonhas partes globosas, como quando foi vaiado no teatro. Um consolo: uma vez ele mostrou as partes globosas, de outra ele deu uma dedada. Pode ser que, agora, ele consiga unir os dois gestos em um só. Longe de nós, por favor. Uma das grandes injustiças deste mundo foi Gerald Thomas estar tão perto do World Trade Center e não ter ido tomar um café por lá, uns dez minutos antes dos aviões acabarem com o sonho americano. Além de nos poupar de tamanha estupidez, nos teria poupado das crises histéricas e de textos pavorosos com que nos brindou por dias a fio, depois do acontecimento. Gerald Thomas é um chato. Pessoas arrogantes e prepotentes são chatas. Pessoas que se julgam geniais, como ele, que se julgam ser capazes de se bastarem, são chatas. Aqui vale dizer que nunca o vi pessoalmente, e que essa impressão é fruto exclusivamente de suas entrevistas, seus textos e suas atitudes. Que me fazem crer que já conheço o suficiente e, muito obrigado, não quero ver suas peças nem ter o prazer de privar de sua companhia. Prefiro gente que se julgue gente, não deuses incompreendidos num país de ignorantes.
Ele que se baste pra lá.

3 comentários:

Anônimo disse...

gerald thomas é muito é um bosta...

Mariana Arraes disse...

E pronto!! Owra mais!!

Weyler disse...

Concordo plenamente. O cara é um chato, assim como todos os adjetivos que qualificam seu comportamento deplorável.