04/05/2009




(fotos: 180graus)
É essa a situação em Teresina. Em diversas áreas, alagamento, gente sem poder voltar para casa e viver em paz. Ainda não chega a ser algo cataclísmico, e nem vai chegar. Tomara. Mas já é grave. Claro que as chuvas tem sido muito além do razoável. Dá para perceber. Mas a gente vai vendo, todo ano, as coisas acontecerem. E quase nada muda. A mesma história. As mesmas ações de prefeituras, governos, etc, etc, etc. As mesmas entrevistas, das mesmas pessoas. E a gente percebe que a maior parte das ações não sai do discurso. Um asfaltamento aqui. Uma melhora na vila ali. Umas casinhas acolá. Onde está o projeto grande, que vai tirar as pessoas da situação de miséria e das áreas de risco de forma, senão definitiva, pelo menos razoável? Algum planejamento ambiental? Alguma obra relevante, fora a construção de uma ponte (que já dura sete, oito anos)? Se a gente não consegue ver uma parada de ônibus construída de forma minimamente lógica e racional e tendo em vista realmente o conforto da população, projetada de acordo com as características climáticas da cidade e talecoisa e coisaetal, como vamos acreditar que algum projeto revolucionário está em andamento? O projeto revolucionário é fazer as coisas do jeito certo, na hora adequada, com os interesses corretos. O interesse é gente. Menos ruas, mais calçadas. Menos asfalto, mais verde. Menos carros, mais transporte público bom e barato. Menos pontes, mais casas. Menos cargos, mais empregos. Menos blá blá blá. Já deverá ser o suficiente pra começar, pelo menos.

Um comentário:

Mário Freitas disse...

É justamente disso que a política precisa. De pessoas que pensem como você. Por isso quando for se candidatar me avise para mim votar em você.