10/06/2009

Não tenho o que comentar sobre o acidente do Air Bus. De acidente de avião o máximo conhecimento que tenho é o de que nunca quero estar dentro de um negócio desses despencando, seja no mar ou em terra. De acidente de avião também sei de meu primo Padreco, em Alfenas, que sobreviveu a, sei lá, cinco ou seis. Aviões pequenos. Ele é piloto. Tem uma placa de aço na cabeça. Diz que é uma espécie de parabólica, e que ela aumenta em época de calor e fica parecendo que na cabeça dele tem uma frigideira. Maluco, o Padreco. Uma vez ele e um amigo iam transportando um corpo, de Alfenas para algum lugar. Um morto. O avião subiu, o morto arrotou. Ou algo parecido. Padreco desceu na primeira plantação de café que viu pela frente. Estragou um pouco o avião, mas dane-se. Um morto arrotando. Pernas pra que te quero em meio ao cafezal. O médico explicou que eram gases. O avião subiu, o morto expeliu os gases. Só isso. Só isso também sobre o Air France número tal. Não há o que dizer. Descobrir as causas se possível, para tranqüilizar o coração das famílias, e tocar a vida. Saber o que houve para que nunca mais ninguém morra indo para Paris. Morrer indo para Paris não pode ser. Não pode.

2 comentários:

janine disse...

tb acho... eu nao quero morrer saindo dai e vindo pra ca.

Luna disse...

Deus me livre de morrer indo a Paris.

Não pode.É cruel.rs.

Senão aquela frase perde o sentido:

Sempre haverá Paris.
Só se o aviao não cair. rs.

Comprei seu livro no Salipi.
Foi muita coincidencia.Porque eu
já tinha lido uma vez em algum blog..
ANJO VI.

Fiquei fascinada.Contava pra todo
mundo das jujubas.Mas eu n sabia de quem era!Até que fui no Salipi,e achei tão lindo o livro,que comprei.
Quando cheguei em casa,fui ler.
E nem acreditei que tinha muito mais
sobre o anjo.PERFEITO.

Amei seu livro,e fiquei feliz por encontrar seu blog!

Jujubas vermelhas.