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Con mucho gusto.
29/05/2007
28/05/2007
22/05/2007
Sorrisão
Eu tinha vontade de escrever uma frase longa, muito longa, bem longa e longuíssima, que contivesse as palavras amor, pirulito, afeto, desejo, sonho, vontade, sexo, abraço, beijo, futuro, cheiro, gosto, boca, perna, bunda, cabelo, olho, alegria, orelha, joelho, umbigo, carinho, caminho, nariz, céu, dedo, dedinho, pele, pescoço, dente, nuvem, sede, mão, costas, língua, brigadeiro, riso e sol. Mas e não é que de repente você apareceu e todas as palavras se viram, coitadinhas, tão pequenas perto do seu sorriso, e fugiram pra um lugar que ainda não descobri qual é?
Eu tinha vontade de escrever uma frase longa, muito longa, bem longa e longuíssima, que contivesse as palavras amor, pirulito, afeto, desejo, sonho, vontade, sexo, abraço, beijo, futuro, cheiro, gosto, boca, perna, bunda, cabelo, olho, alegria, orelha, joelho, umbigo, carinho, caminho, nariz, céu, dedo, dedinho, pele, pescoço, dente, nuvem, sede, mão, costas, língua, brigadeiro, riso e sol. Mas e não é que de repente você apareceu e todas as palavras se viram, coitadinhas, tão pequenas perto do seu sorriso, e fugiram pra um lugar que ainda não descobri qual é?
15/05/2007
Miniconto um tanto quanto esperançoso sobre o amor e as coisas desse mundo
Era uma vez dois olhares tristes que se encontraram, se olharam, se choraram, piscaram um para o outro e se sorriram, e se amaram e viveram tão juntinhos um do outro que, um belo dia, se apagaram ao mesmo tempo, para nunca precisarem cumprir a promessa de viverem juntos para sempre até que a morte os separasse.
Era uma vez dois olhares tristes que se encontraram, se olharam, se choraram, piscaram um para o outro e se sorriram, e se amaram e viveram tão juntinhos um do outro que, um belo dia, se apagaram ao mesmo tempo, para nunca precisarem cumprir a promessa de viverem juntos para sempre até que a morte os separasse.
Miniconto um tanto quanto triste sobre o amor e as coisas desse mundo
Era uma vez dois sorrisos que se encontraram, se beijaram, fizeram gracinhas um pro outro e viveram felizes para sempre até que, sabe-se lá porque, um belo dia se morderam e se xingaram e cuspiram sangue e juraram ódio eterno até que a morte os unisse, amém.
Era uma vez dois sorrisos que se encontraram, se beijaram, fizeram gracinhas um pro outro e viveram felizes para sempre até que, sabe-se lá porque, um belo dia se morderam e se xingaram e cuspiram sangue e juraram ódio eterno até que a morte os unisse, amém.
11/05/2007
Da visita do Papa
Entre tanta papa-gaiada e matérias tolas e desnecessárias, uma pequena, mas belíssima, aula de jornalismo.
Foi a matéria de Neide Duarte, da Globo, no Bom Dia Brasil de hoje, falando sobre o encontro do Bento com a juventude católica no Pacaembu, em Sampaulo.
Imagens, edição, sensibilidade, puta texto.
Vida inteligente na televisão. Aleluia!
Entre tanta papa-gaiada e matérias tolas e desnecessárias, uma pequena, mas belíssima, aula de jornalismo.
Foi a matéria de Neide Duarte, da Globo, no Bom Dia Brasil de hoje, falando sobre o encontro do Bento com a juventude católica no Pacaembu, em Sampaulo.
Imagens, edição, sensibilidade, puta texto.
Vida inteligente na televisão. Aleluia!
10/05/2007
09/05/2007
Só para constar
Eu não sei quem disse isso que acho que ouvi alguma vez em algum lugar, e se ninguém disse estou dizendo e tomando posse do agora dito: não se escreve com as mãos. Escreve-se com a cabeça, na maior parte das vezes, e com o coração, nos escritos deverasmente importantes. Tem gente que consegue cortar o cérebro em fatias e escrever duas, três ou quatro ou oito ou doze ou duzentas e quatorze coisas ao mesmo tempo e agora. Eu também consigo, eventualmente, em especial quando cada tecla digitada tem como som resultante não o tec-tec-tec mas o tlim-tlim-tlim de caraminguás cada vez mais caraminguados que, nesse mundo onde o dinheiro não faz mais tlim-tlim-tlim e é apenas um resultado matemático virtual entre créditos (mínimos) e débitos (exorbitantes), convenhamos, é algo pouco relevante conceitualmente mas relevantíssimo na fila do supermercado – eca.
Mas, vem cá pra eu falar meio baixinho e ninguém ouvir: é chatíssimo ficar longe daqui e ficar escrevendo uma ou duas abobrices em quatro linhas esporádicas. Minhas abobrices merecem ser mais longas e frequentes, porque é com elas que esqueço que o mundo é enorme e eu sou pouquinho, e me sinto o todo-poderoso senhor do meu próprio e íntimo universo, mais gigantesco ainda que o outro, mas sob meu completo domínio.
Em assim sendo, cá eu me comprometo com-migo e com todos usteds que porventura desembarquem nestas plagas, que vou voltar a postar nesse minifúndio virtual com frequência. E que, assim sendo, vou assumir outra vez um risco que, por muito tempo, andei fugindo de correr: o risco de expor quem sou, o que sou, o que era, o que fui, o que serei, o que acho, o que gosto e desgosto, e assim assumo o risco de ser gostado e desgotado por quem me lê. Mas é um risco do qual não posso mais fugir, mesmo que aqui e ali na minha vida tenha ouvido dizerem que sou pedante, que sou tolo, que gosto de holofotes, que gosto de aplauso. Gosto, sim, mas gosto muito mais ainda de discussões, inteligentes ou nem tanto, especialemnte as não mornas, porque as pouco quentes eu vomito. Gosto de contestar e ser contestado, gosto de conversar apesar da minha fama e meu jeito caladão, gosto de ser inflexível em minhas opiniões até descobrir que eram opiniões burras e mudar completamente da água para o vinho e do vinho para o guaraná Simba. Gosto de holofotes, sim, mas porque cada holofote aceso em mim me expõe ao máximo, nem tanto a minha vida privada e íntima porque isso é problema meu, seu voyeur cara-de-pau!, mas sou um exibicionista do meu próprio mundo e das minhas virtudes e dos meus defeitos e dos meus pensares e das minhas coisas mais estúpidas e infelizes.
E, em assim sendo, cá estou eu, mexendo de novo no vespeiro de mim mesmo e pedindo paciência e presença e críticas e sugestões e reclamações e tapinhas nas costas e pauladas na moleira.
Tô na área.
Eu não sei quem disse isso que acho que ouvi alguma vez em algum lugar, e se ninguém disse estou dizendo e tomando posse do agora dito: não se escreve com as mãos. Escreve-se com a cabeça, na maior parte das vezes, e com o coração, nos escritos deverasmente importantes. Tem gente que consegue cortar o cérebro em fatias e escrever duas, três ou quatro ou oito ou doze ou duzentas e quatorze coisas ao mesmo tempo e agora. Eu também consigo, eventualmente, em especial quando cada tecla digitada tem como som resultante não o tec-tec-tec mas o tlim-tlim-tlim de caraminguás cada vez mais caraminguados que, nesse mundo onde o dinheiro não faz mais tlim-tlim-tlim e é apenas um resultado matemático virtual entre créditos (mínimos) e débitos (exorbitantes), convenhamos, é algo pouco relevante conceitualmente mas relevantíssimo na fila do supermercado – eca.
Mas, vem cá pra eu falar meio baixinho e ninguém ouvir: é chatíssimo ficar longe daqui e ficar escrevendo uma ou duas abobrices em quatro linhas esporádicas. Minhas abobrices merecem ser mais longas e frequentes, porque é com elas que esqueço que o mundo é enorme e eu sou pouquinho, e me sinto o todo-poderoso senhor do meu próprio e íntimo universo, mais gigantesco ainda que o outro, mas sob meu completo domínio.
Em assim sendo, cá eu me comprometo com-migo e com todos usteds que porventura desembarquem nestas plagas, que vou voltar a postar nesse minifúndio virtual com frequência. E que, assim sendo, vou assumir outra vez um risco que, por muito tempo, andei fugindo de correr: o risco de expor quem sou, o que sou, o que era, o que fui, o que serei, o que acho, o que gosto e desgosto, e assim assumo o risco de ser gostado e desgotado por quem me lê. Mas é um risco do qual não posso mais fugir, mesmo que aqui e ali na minha vida tenha ouvido dizerem que sou pedante, que sou tolo, que gosto de holofotes, que gosto de aplauso. Gosto, sim, mas gosto muito mais ainda de discussões, inteligentes ou nem tanto, especialemnte as não mornas, porque as pouco quentes eu vomito. Gosto de contestar e ser contestado, gosto de conversar apesar da minha fama e meu jeito caladão, gosto de ser inflexível em minhas opiniões até descobrir que eram opiniões burras e mudar completamente da água para o vinho e do vinho para o guaraná Simba. Gosto de holofotes, sim, mas porque cada holofote aceso em mim me expõe ao máximo, nem tanto a minha vida privada e íntima porque isso é problema meu, seu voyeur cara-de-pau!, mas sou um exibicionista do meu próprio mundo e das minhas virtudes e dos meus defeitos e dos meus pensares e das minhas coisas mais estúpidas e infelizes.
E, em assim sendo, cá estou eu, mexendo de novo no vespeiro de mim mesmo e pedindo paciência e presença e críticas e sugestões e reclamações e tapinhas nas costas e pauladas na moleira.
Tô na área.
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