10/08/2006

Cristovam Buarque no Jornal Nacional

Clicando AQUI, a reprodução da entrevista do candidato do PDT à Presidência da República.

Leia logo um trecho:

William Bonner: Agora, candidato, a sua principal bandeira nessa campanha, a sua marca registrada é educação. O senhor fala em resolver o problema do analfabetismo, tirar do analfabetismo de 15 a 20 milhões de brasileiros. Agora, durante essa sua permanência no Ministério da Educação, o analfabetismo no Brasil não caiu.

Cristovam Buarque: Caiu.

William Bonner: Não caiu, segundo o IBGE, não.

Cristovam Buarque: Um momento, 3 milhões era a meta. Eu coloquei 3,2 milhões em sala de aula. A meta era 3 milhões.

William Bonner: Candidato, o senhor me permite, eu tenho números aqui do IBGE, colhidos. Em 2003, no início do mandato do presidente Lula e da sua gestão no Ministério, eram 14,635.519 milhões analfabetos no Brasil. São pessoas com mais de 15 anos de idade. Em 2004, no ano seguinte, eram 14,650.997 milhões. São mais de 15 mil brasileiros a mais...

Cristovam Buarque: Primeiro, eu queria dizer o seguinte, esses termos absolutos, é que a população cresce e no Brasil é uma torneirinha aberta.

William Bonner
: Certo, mas não caiu né?

Cristovam Buarque: Não, caiu porque estava na escola. Eu botei 3, 2 milhões estudando para sair do analfabetismo. Outros entraram. Saem e entram todos os dias porque a erradicação do analfabetismo, para valer, só quando fizer aquilo que eu defendo, gente, uma revolução na educação de base. Tem uma torneirinha aberta. Todos os dias saem jovens, virando adultos analfabetos. Você tem que erradicar o analfabetismo, 15 milhões, a meta era 3 milhões eu botei 3,2 milhões e além disso fechar a torneirinha. Como é que fecha a torneirinha? Comecei a escola ideal, seis horas de aula por dia. Começamos em 29 cidades. Levaria dois anos com essas 29 cidades. Em 15 anos, 5,561 mil cidades teriam horário integral.


Comentário meu: sei, sei...

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