Sobre a desobrigatoriedade do diploma – Parte I
É compreensível e natural o posicionamento de certas pessoas. De que diploma de jornalista não vale mais nada. De que perdeu tempo indo à faculdade para ter um diploma que deixa de ser obrigatório para exercer a profissão. Quem se dedica ao jornalismo, à Comunicação, carrega uma certa dose extra de passionalidade. Além do mais, muita gente sofreu, mesmo. Ralou bunda em banco de faculdade, penou para pegar ônibus, foi pra aula a pé, deixou de comer bife para comprar livro de Teoria. E pode ter, em um primeiro momento, a sensação de que foi uma bobagem. De que sua profissão foi desvalorizada. Mas, vamos lá. Evidente que se você pensa que “perdeu tempo” indo à faculdade do que quer que seja, perdeu mesmo. Se acha que perdeu tempo para ter um diploma, perdeu mesmo. Isso talvez separe quem foi à faculdade para ter um diploma de quem realmente foi à faculdade. Quem foi à faculdade ter um diploma foi na verdade a uma fábrica de certificados. Quem foi à faculdade para aprender jornalismo e batalhou para saber mais, não perdeu tempo. É mais ou menos o raciocínio de quem estuda pra fazer prova e passar de ano, em comparação a quem estuda para saber. Ela disse: “o que caiu foi a obrigatoriedade do diploma, não a obrigatoriedade de adquirir conhecimento”. Ela é foda. As faculdades vão precisar se adequar ao hoje em dia. Era muito fácil. Para ter emprego, tinha de ter diploma. "Então, levantamos um prédio, colocamos x salas, entram x alunos. Eles não tem opção". E em pleno século XXI as faculdades de Comunicação não tem um telão decente para dar aula.Tem faculdade de Comunicação que oferece aos professores projetor de transparências, ao invés do powerpoint. Powerpoint é o ó. Mas é o máximo de tecnologia da maioria das faculdades. Agora, é preciso atrair quem realmente se interessa, e não os “maníacos dos diplomas salvadores de empregos”. Que são a maioria. Mais do que antes o diploma passa a ter valor. Deixa de ser o salvo conduto do incompetente e passa a ser a arma do capaz.
Ele é foda.
ResponderExcluirluv
Yes, Sir!
ResponderExcluirNão concordo em nada com o seu posicionamento André.
ResponderExcluirvC BEM SABE QUE O CURSO DE JORNALISMO, APESAR DAS ESTRUTURAS PRECÁRIAS DAS FACULDADES, VAI ALÉM DA TÉCNICA.
Não se vai pra uma faculdade aprender a escrever uma nota de jornal ou uma passagem para a TV.
oS CURSOS SISTEMATIZAM O CONHECIMENTO TANTO TÉCNICO QUANTO PRÁTICO.
a DECISÃO DO stf(minúsculo mesmo)foi simplismente um retrocesso na educação brasileira, uma falta de respeito com a classe jornalística e acima de tudo, jogou em tábua rasa todo campo da nossa profissão. o JORNALISMO DE FORMAÇÃO TEM VISÃO HOLÍSTICA DO MUNDO.
Olá, "anônimo".
ResponderExcluirA gente só pode discutir "vião holística de mundo" do jornalismo quando você se identificar. Não dá pra debater com alguém que afirma uma coisa mas não se identifica. Só o fato de ter colocado o comentário anonimamente já faz com que você perca seus argumentos. Além de escrever "simplismente". Grande abraço.
vião=visão, of course. sorry.
ResponderExcluirIsso não é visão holística; é visão "olhística". Olha-se superficialmente e pronto.
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